quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Contraste em Santa Brígida

O ex- vereador, ex vice-prefeito de Santa Brígida e presidente municipal do PMDB Antônio França, vem fazendo várias denúncias contra a administração Padre Teles. Veja nas fotos ao lado, as imagens de uma escola municipal em situação precária, sem muro, contrastando com uma propriedade, que segundo França, é do prefeito Teles.

Abaixo, algumas frases retiradas do site do ex-vereador:

“Olha como ele - Prefeito Teles - é cuidadoso com os bens dele, agora com o que é do povo...”

“Santa Brígida está um caos, o prefeito Teles, não cuida das praças da cidade, as mesmas estão com bancos quebrados, as pessoas têm que sentar no chão, os canteiros estão sem gramas, na terra pura, fazendo poeira pro cidadão. Postos de saúde do PSF do Distrito de Minuim e Colônia estão inacabados e nenhum prédio escolar foi reformado no final do ano”.

Adiada votação de emenda que pode afastar prefeito

Devido a uma subemenda (emenda modificativa) apresentada à emenda à Lei Orgânica do Município que permite afastar o prefeito e que foi aprovada ontem (21/08) por 8 a 2 (os vereadores Delmiro do Bode e Zezinho do INPS votaram contra), a votação em primeiro turno desta emenda, foi adiada para a próxima terça-feira, 28 de agosto, onde será apresentada para a primeira de duas votações.

A Emenda à Lei Orgânica do Município de Paulo Afonso torna possível o afastamento do Prefeito pelo Poder Legislativo desde que votado pela maioria de dois terços da Câmara ou seja, 8 dos seus vereadores. Sendo aprovada em primeiro turno, haverá um interstício de 10 dias para a segunda e definitiva votação, o que só irá acontecer na sessão do dia 11 de Setembro. Só depois disso, se for o caso, a Câmara poderá tratar sobre possíveis denúncias de infrações político-administrativas do Prefeito Raimundo Caíres, uma vez que a mesa diretora da câmara, tem acusado o Governo Municipal de estar cometendo algumas irregularidades.

Toda essa história da possibilidade do afastamento do Prefeito Raimundo Caíres se deve ao fato dos vereadores estarem reclamando do prefeito, a falta de cumprimento de um acordo escrito e assinado por ele, em documento de 13 de março de 2007, pelo qual a Prefeitura concorda em repassar para a Câmara o valor mensal de mais de 338 mil reais, de Janeiro a Dezembro de 2007. Ainda no dia 16 de março o prefeito repassou à Câmara mais de R$76 mil reais correspondente à diferença de valores dos meses de Janeiro e Fevereiro de 2007. Esse valor de mais de 338 mil reais/mês foi transferido para a Câmara até o mês de Junho de 2007 e passou a ser pouco mais de 301 mil, a partir de Julho.